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Bahia

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Foto: Canva

Bahia registra aumento de 33% nos casos de dengue em 2023

DENGUE

Cenário de epidemia no Brasil preocupa os especialistas. Prevenção e vacinação são recomendadas para evitar a doença

Tempo de Leitura: 3 minutos

A Bahia fechou o ano de 2023 com o registro de 47.753 casos prováveis de dengue no estado, o que representa 322,4 ocorrências por 100 mil habitantes. No comparativo com 2022, o aumento foi de 33%, de acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgados no final de dezembro.

Segundo dados do Ministério da Saúde, ao longo de todo o ano de 2023 foram notificados 1.658.816 casos da doença e 1.094 óbitos em decorrência da dengue. “O ano de 2023 foi realmente diferente. Tivemos essas mudanças ocasionadas pelo fenômeno do El Niño. E, depois de muito tempo, encontramos os quatro sorotipos (1, 2, 3 e 4) circulando ao mesmo tempo no Brasil, uma situação bem incomum”, informou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, quanto à alta na quantidade de registros da doença.

Em todo o Brasil, os casos da doença subiram 15,8%, passando de 1,3 milhão, em 2022, para 1,6 milhão, no ano passado. Fiocruz e Ministério da Saúde projetam que o número de casos de dengue este ano deve variar 1,7 milhão entre 5 milhões, com uma média de 3 milhões.

Uma reunião técnica entre o Ministério da Saúde, a empresa farmacêutica Takeda e organizações da sociedade civil, agendada para esta segunda-feira (15), está programada para orientar a estratégia de vacinação contra a dengue no país a partir do próximo mês de fevereiro. Devido aos números sem precedentes de óbitos nos últimos dois anos, à limitação na produção de vacinas e à elevada expectativa em relação ao número de casos em 2024, o governo federal e os estados estão se mobilizando no plano de combate à dengue.

O infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, destaca que a população pode evitar a proliferação de Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – com medidas simples.

Prevenção
“Devemos evitar manter água parada em ambientes internos e externos, que é o cenário ideal para a reprodução desse inseto, principalmente durante o verão, porque as chuvas e o calor favorecem a multiplicação dos mosquitos. Por isso, deve-se evitar o acúmulo de água em latas, potes, pneus, tampas, garrafas e calhas, deixando-as desobstruídas e livres de folhas e galhos. É necessário também cobrir adequadamente as caixas d’água e tratar as piscinas para evitar que virem moradas do Aedes”, informa.

A vacina
O especialista também recomenda a vacinação contra a doença para prevenir casos graves, com internação e morte. Atualmente, no Brasil, está disponível a vacina Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda. Ela foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e protege contra os quatro tipos do vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), sendo que as dos tipos 1, 2 e 4 são as mais comuns no Brasil.

Vacinação
A vacina pode ser aplicada tanto em pessoas que nunca tiveram dengue como nas que já tiveram a doença. O imunizante está acessível na rede privada. “A Qdenga é uma vacina segura, com excelente eficiência, e que pode ser administrada em pessoas de 4 a 60 anos”, informa o infectologista, acrescentando que “o imunizante ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, reduzindo em 90% as hospitalizações”. Em fevereiro, ela deverá ser incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), focada em públicos e regiões prioritárias.

O ministério da saúde anunciou a incorporação da Qdenga no SUS no fim de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55. No entanto, o MS avalia incluir mais idades na vacinação.

Testes rápidos
O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de diferentes exames. O Sabin, por exemplo, disponibiliza os testes rápidos para antígeno NS1 e anticorpos IgG e IgM, com a liberação do resultado em até um dia útil. Já a detecção do vírus da dengue por PCR tem resultado em até três dias úteis. “O Sabin também oferece o PCR combo, que detecta três vírus – dengue, zika e chikungunya – com resultado em quatro dias úteis, a partir da coleta de uma única amostra de sangue do paciente”, informa a coordenadora do Núcleo Técnico Operacional do Sabin, Híbera Brandão.

 

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