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Foto: Shuttertock

Casos de catapora crescem 10,7% na Bahia e doença pode ser prevenida com vacina

CATAPORA DE VOLTA?

O fim do inverno e a chegada da primavera favorecem a disseminação da doença, que afeta principalmente crianças

Tempo de Leitura: 2 minutos

Com a chegada da primavera em setembro e o fim do inverno, profissionais de saúde alertam para o aumento da incidência da catapora, também chamada de varicela. A doença, altamente transmissível, é causada pelo vírus Varicela-Zoster e pode ser prevenida por vacina. Crianças são as mais afetadas, mas adolescentes e adultos não imunizados também estão em risco e podem apresentar quadros mais graves.

Bahia registra aumento de casos

Dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostram que, entre janeiro e agosto de 2025, houve crescimento de 10,7% nos registros de varicela. Foram confirmados 788 casos, contra 704 no mesmo período do ano passado. As notificações se concentram em Salvador, com 319 ocorrências, seguida de Itapetinga (40), Camaçari (34), Porto Seguro (27) e Itiúba (26).

Vacinação é a forma mais eficaz de prevenção

O infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, reforça que a imunização é essencial para conter a disseminação da doença.

Criança tomando vacina
Vacina da catapora

Temos vacinas seguras e eficazes para prevenir a doença e suas complicações graves. Por isso, os pais devem manter o calendário vacinal das crianças em dia, principalmente neste período do ano, quando as temperaturas começam a subir e há maior circulação de pessoas em ambientes como escolas e creches“, destaca.

A primeira dose deve ser aplicada entre 12 e 15 meses e a segunda entre 4 e 6 anos. Em situações de surto, bebês a partir do 9º mês já podem ser vacinados. Adolescentes e adultos que nunca tiveram catapora e não foram imunizados devem receber duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

Como ocorre a transmissão da catapora
Segundo Bastos, a catapora exige atenção porque o contágio é rápido. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias, como tosse, espirro e saliva, além do contato com objetos contaminados. O vírus pode atingir órgãos internos e agravar o quadro clínico.

Por conta disso, ao aparecer sintomas como erupções vermelhas na pele, seguida de coceira, febre baixa, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e infecção no ouvido, o indivíduo deve ficar em isolamento até que todas as lesões na pele se transformem em crostas, o que ocorre após cerca de 7 dias do início das manchas“, explica.

Sintomas são mais graves em adultos

O especialista ressalta ainda que a orientação médica deve ser buscada em todos os casos.
Enquanto a infecção em crianças é, geralmente, benigna e autolimitada, em adultos apresenta uma febre mais elevada e prolongada, lesões na pele mais acentuadas e complicações graves, como encefalite e pneumonia, que podem levar a óbito, principalmente em pessoas imunocomprometidas”, alerta.

 

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