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Foto: Freepik

Condição está entre as que mais matam por doenças cardiovasculares no Brasil

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Com grande impacto na qualidade de vida, a condição exige atenção: diagnóstico precoce e tratamento individualizado são fundamentais para reduzir complicações.

Tempo de Leitura: 2 minutos

Silenciosa, progressiva e muitas vezes subestimada, a insuficiência cardíaca está entre as principais causas de morte cardiovascular no Brasil — e pode atingir qualquer pessoa. Mais do que uma data no calendário, o Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, é um chamado à atenção para os sinais que o corpo dá e que não devem ser ignorados. Reconhecer os sintomas a tempo faz toda a diferença entre complicações graves e uma vida com mais saúde e qualidade.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a insuficiência cardíaca, junto com o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral), responde por cerca de 7% de todos os óbitos no Brasil. A doença acontece quando o coração perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente, comprometendo o funcionamento de órgãos e tecidos.

A médica cardiologista Juliana Pato, especialista em imagem cardiovascular, explica que entre as principais causas da insuficiência cardíaca no Brasil estão: doença isquêmica (como o infarto), hipertensão arterial mal controlada, doença de Chagas, alterações nas valvas cardíacas, fatores genéticos e arritmias.

Sintomas que merecem atenção

O sinal de alerta mais comum é a falta de ar, que costuma surgir durante esforços físicos. “No início, o cansaço aparece em atividades mais intensas, mas pode evoluir até tarefas simples, como tomar banho ou até mesmo em repouso“, explica a cardiologista. Outros sintomas incluem inchaço nas pernas, cansaço extremo, tosse persistente e aumento do abdômen.

Esses sinais foram destaque nas redes sociais em 2023, quando o ator Tony Ramos foi internado com sintomas cardiovasculares. Apesar de não ter sido diagnosticado com insuficiência cardíaca, o episódio reacendeu discussões sobre a importância de ouvir os sinais do corpo e procurar ajuda médica a tempo.

Diagnóstico precoce faz toda a diferença

Detectar a insuficiência cardíaca ainda no início é essencial para preservar a qualidade de vida do paciente. “Quanto antes começarmos o tratamento, maiores as chances de estabilizar o quadro e evitar complicações graves“, afirma Juliana Pato.

Exames como o ecocardiograma, que avalia a estrutura e a função do coração de forma não invasiva, são fundamentais para o diagnóstico. Em casos mais complexos, o médico pode indicar ressonância cardíaca, cateterismo ou cintilografia para entender melhor as causas da insuficiência.

Tratamento contínuo e estilo de vida saudável

Por ser uma condição crônica, a insuficiência cardíaca exige acompanhamento médico por toda a vida. O tratamento deve ser individualizado, com o objetivo de aliviar sintomas, evitar internações e reduzir o risco de morte. “Além da medicação adequada, é preciso adotar hábitos saudáveis: alimentação com menos sal, controle da ingestão de líquidos e prática de atividades físicas supervisionadas”, destaca a cardiologista.

O avanço da medicina tem proporcionado tratamentos cada vez mais eficazes. Hoje, já existem medicamentos capazes de melhorar o desempenho do coração e reduzir significativamente os sintomas e a mortalidade. Em casos específicos, procedimentos cirúrgicos e o uso de dispositivos implantáveis também são indicados.

 

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