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Foto: Freepik

Conheça os cuidados com a saúde dos animais durante a Páscoa

PETS NA PÁSCOA

Nova editoria PET SAÚDE estréia com alerta sobre os riscos do chocolate, pistache e da adoção impulsiva de coelhos na Páscoa.

Tempo de Leitura: 2 minutos

Comemorada este ano em 20 de abril, a Páscoa é tradicionalmente marcada pelo consumo de chocolates e pratos à base de peixe. Porém, enquanto os humanos aproveitam as delícias da época, é fundamental redobrar os cuidados com os animais de estimação. Alimentos comuns na celebração podem representar sérios riscos à saúde dos pets, e a adoção de coelhos, prática comum neste período, exige responsabilidade.

De acordo com o médico-veterinário Francis Flosi, diretor da Faculdade Qualittas, o alerta sobre o chocolate é recorrente, mas ainda assim muitos tutores subestimam o risco. “O cacau contém teobromina, uma substância altamente tóxica para cães e gatos, que eles não conseguem metabolizar adequadamente. Mesmo pequenas quantidades podem levar a sintomas graves e, em alguns casos, à morte”, explica.

Segundo Flosi, para evitar acidentes, é essencial manter chocolates fora do alcance dos pets, orientar crianças e visitas a não oferecerem alimentos humanos e manter a rotina dos animais durante o feriado.

Outro ponto de atenção é o peixe, como o tradicional bacalhau. Embora não seja tóxico, pode causar acidentes. “Os espinhos são perigosos e, em animais alérgicos, o bacalhau pode desencadear reações adversas. A regra é sempre oferecer alimentos específicos para pets”, afirma Flosi.

A “pistachemania” também preocupa
O pistache, destaque no mercado alimentício este ano, tem ganhado espaço nas mesas brasileiras, mas não deve ser compartilhado com os animais. Apesar de não haver comprovação de que seja tóxico, seu alto teor de gordura pode causar problemas como obesidade, gastroenterite e até pancreatite.

Mesmo alimentos considerados saudáveis para humanos podem causar sérios danos aos pets. O ideal é nunca oferecer castanhas, nozes ou qualquer outro alimento não formulado especificamente para eles”, orienta Francis Flosi.

Nosso papel, como tutores, é garantir a segurança e o bem-estar dos animais — e isso começa pela alimentação”, reforça.

Coelhos: adoção não é brincadeira

Outro ponto de atenção durante a Páscoa é a adoção impulsiva de coelhos como presentes para crianças. “Coelhos são animais extremamente sensíveis, exigem cuidados específicos, alimentação adequada e espaço para se desenvolverem. Não são brinquedos, e sim vidas que dependem de nós”, alerta Flosi.

A ONG Grupo de Apoio aos Coelhos (GAC) já resgatou mais de 1.500 animais abandonados desde sua fundação, muitos deles presenteados na Páscoa e descartados semanas depois. “Antes de adotar, é preciso refletir. Quando bem cuidados, coelhos vivem mais de dez anos. A adoção deve ser uma decisão consciente, nunca por impulso”, acrescenta.

Informação é prevenção
Segundo o diretor da Faculdade Qualittas, a melhor forma de proteger os animais é por meio da informação. “A Páscoa pode ser uma celebração feliz para todos, inclusive para os pets — desde que sejam respeitadas suas necessidades e limitações. Cuidar também é proteger daquilo que pode parecer inofensivo, mas não é”, finaliza Francis Flosi.

 

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