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Diagnóstico precoce pode elevar chances de cura em até 95%

CÂNCER DE MAMA

Campanha Outubro Rosa reforça importância do rastreamento e do check-up anual para reduzir mortalidade entre mulheres

Tempo de Leitura: 3 minutos

O mês de outubro é marcado pela campanha internacional Outubro Rosa, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), a projeção é de que os casos desse tipo de tumor aumentem em 38% no mundo até 2050, em comparação com os números de 2022.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima mais de 73 mil novos casos por ano no triênio 2023–2025. Diante desse cenário, a conscientização torna-se ainda mais urgente. O conhecimento sobre os fatores de risco e a busca por avaliação médica regular podem fazer toda a diferença na prevenção e no tratamento.

A importância do diagnóstico precoce

De acordo com o mastologista do Itaigara Memorial, Dr. Daniel Cendon Duran, a realização de consultas anuais com o especialista é essencial para detectar a doença em estágios iniciais e aumentar as chances de cura.

O câncer de mama se constitui como uma multiplicação desordenada de células anormais que compõem o tecido mamário, formando assim tumores. Daí a importância do check-up médico regular, pois, quando diagnosticada precocemente, a doença pode ter taxas de cura acima de 95%”, explica.

Entre os principais sintomas estão nódulos endurecidos e indolores, retrações ou abaulamentos de pele e mamilos, secreção papilar sanguinolenta ou incolor, feridas ou descamação da aréola, edema com aspecto de casca de laranja, vermelhidão e nódulos nas axilas ou no pescoço.

Entretanto, muitos casos não apresentam sintomas na fase inicial, o que reforça a necessidade do acompanhamento preventivo e do autoexame. Além disso, a observação atenta a qualquer alteração nas mamas e a realização periódica de exames de imagem são atitudes fundamentais para detectar precocemente a doença. Assim, o tratamento pode ser iniciado de maneira mais rápida e eficaz.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer de mama pode ser realizado por meio de mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário.

Mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia anualmente, mesmo sem sinais ou sintomas, já que isso permite identificar tumores em estágios iniciais, aumentando as chances de tratamento eficaz e menos agressivo, além de maiores chances de cura”, reforça Daniel.

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou que a realização da mamografia passa a ser recomendada “sob demanda” para mulheres de 40 a 49 anos, mediante vontade da paciente e indicação médica.

Embora a decisão represente um avanço na autonomia da mulher, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) já orientava a realização anual do exame a partir dos 40 anos. Em 2024, mais de 30% das mamografias realizadas no país foram em mulheres abaixo dos 50 anos, segundo dados do próprio Ministério. Dessa forma, o exame regular continua sendo uma das estratégias mais eficazes para detectar alterações ainda em fase inicial.

Além disso, quando o tumor é identificado precocemente, o tratamento tende a ser menos invasivo e com maior possibilidade de recuperação. O tratamento do câncer de mama é baseado, principalmente, em cirurgias, que podem ser complementadas por quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, inibidores hormonais ou anticorpos monoclonais.

No Itaigara Memorial Hospital Dia, podem ser realizadas cirurgias com alta no mesmo dia. Uma delas é a cirurgia conservadora da mama ou quadrantectomia que retira o tumor de câncer de mama e uma margem de tecido saudável ao seu redor, conservando o restante da mama. Outra cirurgia é a mastectomia que remove todo o tecido mamário, preservando ou não pele e o mamilo, a depender do envolvimento da doença”, informa o médico.

Além do avanço dos tratamentos, o apoio psicológico e familiar também é essencial. Portanto, a combinação entre o cuidado médico, o suporte emocional e o acolhimento humanizado contribui diretamente para a recuperação da paciente.

Prevenção: hábitos que fazem diferença

Embora idade e histórico familiar sejam fatores de risco importantes, o câncer de mama também está associado à exposição hormonal, nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, consumo excessivo de álcool, tabagismo e sedentarismo.
Por outro lado, a adoção de hábitos saudáveis pode reduzir consideravelmente o risco de desenvolver a doença.

Mulher com câncer de mama no boxe
Foto: Freepik

Assim, manter o equilíbrio entre corpo e mente, aliando cuidados médicos e estilo de vida saudável, é fundamental para a prevenção.

Confira algumas medidas que ajudam a proteger a saúde:

• Manter o peso corporal adequado;
• Praticar atividade física regularmente;
• Adotar uma alimentação equilibrada e rica em frutas, verduras e fibras;
• Não fumar;
• Reduzir ou evitar o consumo de álcool.

Além dessas ações, o acompanhamento médico regular e os exames de rotina continuam sendo estratégias decisivas para o diagnóstico precoce e aumento das chances de cura.
Desse modo, o Outubro Rosa reforça uma mensagem essencial: o cuidado contínuo e a informação são as melhores armas contra o câncer de mama.

 

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