Foto:Disneyplusbrasil
CINECOMSAÚDE - EMOÇÕES
Entenda a relação entre os hormônios e as nossas emoções
Reguladores de diversos processos do corpo humano, os mensageiros químicos influenciam os sentimentos considerados bons e ruins
Por:Susy Moreno | 24/07/2024 às 07:31
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Fenômeno de bilheteria, entrando na lista das maiores estreias de animação no mundo, o filme “Divertida Mente 2” aborda uma questão fundamental para a nossa existência: as emoções. A partir de personagens coloridos, a produção da Disney/Pixar representa de forma engraçada e lúdica como a alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, ansiedade, inveja, vergonha e tédio funcionam, ficam complexos conforme crescemos e influenciam diretamente na maneira como lidamos com as experiências ao longo da vida.

A farmacêutica e fundadora da Singular Pharma, Edza Brasil, afirma que apesar das contribuições de outros fatores, os hormônios exercem papel crucial na formação desses sentimentos, pois atuam em neurotransmissores e áreas do cérebro associadas. “Os hormônios são mensageiros químicos que agem no humor e comportamento humano. Além da promoção do bem-estar e demais sensações consideradas positivas ou negativas, estimulam o esperado instinto de sobrevivência“, explica.

Ela ainda ressalta que, uma vez que cada mensageiro exerce função específica no organismo, também existem os que regulam o sono, crescimento, reprodução, metabolismo, memória e cognição. Por conta disso, quando estão desregulados, podem provocar até quadros depressivos.

Principais hormônios atrelados às emoções
As emoções são desencadeadas por mensageiros que são liberados em resposta a diferentes situações. Fora os aspectos internos, como a chegada na corrente sanguínea, geralmente são instigados pelo ambiente. Os efeitos de recompensa e prazer após a prática de atividades físicas e o consumo de uma barra de chocolate são exemplos.

Os estímulos internos e externos levam a produção e liberação de vários hormônios. O cortisol é um deles, sendo responsável pelo controle dos estados de estresse e ansiedade. Já a oxitocina, chamada de hormônio do amor, regula práticas psicossociais como a sexualidade e a amizade. A depender dos seus níveis, as pessoas podem apresentar falta de empenho e o sentimento de desamparo“, diz Edza.

A farmacêutica também cita a melatonina, cujo desequilíbrio gera insônia e enfraquecimento dos processos cognitivos, e a adrenalina. Este neurotransmissor tem impacto nas reações, pois deixa o corpo em estado de alerta diante de circunstâncias de medo, estresse ou de ameaça. Além desses, lembra dois importantes hormônios para homens e mulheres: testosterona e progesterona. Isso porque, assim como as características sexuais, condicionam a motivação, disposição e o humor.

No que diz respeito a tão desejada felicidade, ela destaca as endorfinas – substâncias produzidas pelo sistema nervoso central. “Temos cerca de 20 tipos no corpo, com capacidade de inibir a irritação e o estresse, fornecer euforia e bloquear a percepção da dor”, pontua a fundadora da Singular Pharma.

Ativos para alcance do equilíbrio
Estudos têm mostrado que o uso de ativos farmacêuticos pode auxiliar na redução de sentimentos de ansiedade e depressão. Edza Brasil reforça, ainda, a relevância para o equilíbrio emocional, já que trabalham a favor da reposição e controle dos hormônios que estão em falta ou desregulados.

Para garantir níveis adequados, fora a suplementação indicada por especialistas e que envolvem ativos como vitaminas, minerais, aminoácidos, fitoterápicos e imunomoduladores, a farmacêutica também sugere algumas ações.

Praticar exercício físico regularmente, manter uma alimentação saudável, cultivar relações sociais positivas e estar com quem você ama são hábitos necessários e que impulsionam tanto a melhora da saúde física quanto mental“, finaliza.