O tema da Semana Mundial da Alergia, que acontece entre os dias 29 de junho e 5 de julho, é “Anafilaxia: informação salva“. Promovida pela Organização Mundial de Alergia (WAO), a campanha tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância do reconhecimento rápido da reação alérgica grave, que pode afetar múltiplos órgãos em muito pouco tempo.
A capacidade de identificar a crise a tempo salva centenas de milhares de vidas no mundo. Por isso, estar bem informado sobre os sinais e sintomas da alergia é fundamental. A crise pode evoluir rapidamente e afetar diversos órgãos em questão de minutos. Os sintomas variam desde uma simples coceira ou espirro até reações graves, como a anafilaxia, que pode levar à morte. Por esse motivo, é essencial buscar orientação médica para diagnóstico e tratamento adequados o mais rápido possível.
A informação salva! Nunca é demais lembrar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao longo da vida, cerca de 40% da população mundial — aproximadamente 445 milhões de pessoas — é afetada por reações alérgicas, que podem variar em gravidade e ser desencadeadas por diferentes substâncias, como alimentos, pólen, ácaros, medicamentos e picadas de insetos.
Coceira na boca ou na garganta, inchaço dos lábios ou da língua, urticária, diarreia, náusea, vômito, tontura e dor abdominal estão entre os principais sintomas das crises alérgicas. Já os sinais mais graves incluem aperto no peito, queda da pressão arterial, arritmia cardíaca e colapso vascular. Se não houver atendimento imediato, essas ocorrências podem ser fatais. Crianças entre 0 e 6 anos são as mais atingidas.
Para a gastroenterologista, hepatologista pediátrica e professora da UnexMED Jequié, Lyana Almeida, “as alergias mais frequentes são causadas pelos alimentos mais alergênicos e, por esse mesmo motivo, os que mais inflamam o organismo, como leite, ovos, amendoim, nozes, trigo, soja, peixes e frutos do mar”, explica.
Dia Mundial da Alergia é celebrado em 8 de julho
O Dia Mundial da Alergia foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de prevenir e tratar adequadamente as reações alérgicas, especialmente as anafiláticas, por meio do diagnóstico precoce e do tratamento correto.
Segundo o médico infectologista Ícaro Nunes, professor da UnexMED Jequié, os processos alérgicos criam um ambiente propício para infecções, especialmente no inverno, devido à maior circulação de vírus e bactérias. Por isso, é importante manter os ambientes o mais livre possível de alérgenos como poeira, ácaros, mofo e pelos de animais.
“É essencial evitar o uso de vassouras e espanadores, mantendo a limpeza regular dos ambientes com aspirador de pó e pano úmido. A casa deve estar bem ventilada, com portas e janelas abertas, permitindo a circulação do ar e a entrada da luz solar. Esses cuidados ajudam a salvar vidas”, completa.