Dor de garganta é um sintoma muito comum e, frequentemente, acaba gerando dúvidas. Afinal, é gripe, laringite ou amigdalite? Embora todas essas condições afetem a mesma região, elas têm causas distintas e, consequentemente, exigem cuidados específicos. Assim, reconhecer cada quadro se torna essencial para evitar problemas e agir rapidamente.
Diferenças entre gripe, laringite e amigdalite
Segundo a Dra. Anike Nascimbem, médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista, referência em ouvido, nariz e garganta, a gripe costuma vir acompanhada de dor de cabeça, tosse, obstrução nasal, mal-estar e febre. Além disso, esses sintomas surgem de forma progressiva e, muitas vezes, pioram com o passar dos dias.
Por outro lado, a laringite apresenta sinais bastante típicos, como irritação na garganta, rouquidão e tosse seca. Já a amigdalite, por sua vez, é uma inflamação das amígdalas que provoca dor intensa ao engolir, febre e mal-estar.
“A dor de garganta está presente nas três condições, mas os outros sintomas ajudam a identificar qual é a causa”, explica a especialista. “Quando há rouquidão, por exemplo, pensamos em laringite. Já se a dor for muito forte e houver dificuldade para engolir, é mais provável que seja uma amigdalite.”
Quando buscar atendimento médico
Diante de dúvidas ou piora dos sintomas, é fundamental procurar avaliação profissional. Além disso, como reforça a médica, sinais persistentes não devem ser ignorados. “Febre persistente por mais de 48 horas, falta de ar, dor de garganta intensa ou dificuldade importante para engolir são sinais de alerta que merecem avaliação imediata”, alerta.
Prevenção: hábitos simples que fazem diferença
Especialmente nos períodos de tempo seco ou frio, algumas medidas simples ajudam a reduzir o risco de infecções. Além disso, manter cuidados básicos de saúde fortalece o organismo e protege as vias respiratórias.

Por isso, hidratação, alimentação equilibrada e descanso adequado são atitudes essenciais no dia a dia. Além delas, atenção às práticas de higiene e ao ambiente também contribui significativamente.
“Beber bastante água, fazer lavagem nasal, manter os ambientes úmidos e praticar atividades físicas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a proteger as vias respiratórias”, orienta a Dra. Anike.
