Estudo do Hospital Universitário/UFBA sobre Toxidade Hepática é premiado em Congresso Latino-Americano – Portal ComSaúde Bahia
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PRÊMIO HEPATOLOGIA
Estudo do Hospital Universitário/UFBA sobre Toxidade Hepática é premiado em Congresso Latino-Americano
As Fake News na medicina estão entre os fatores que levam as pessoas a adquirirem doenças do fígado
Por:Redação | 22/09/2023 às 11:46

Um trabalho do grupo de estudo em hepatotoxicidade do Hospital Universitário Professor Edgar Santos/HUPES, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), recentemente foi premiado no Congresso Latino-Americano de Hepatologia, da Associação Latino Americana para o Estudo do Fígado, realizado em Bogotá no final de agosto. A pesquisa está inserida em um Consórcio de Pesquisa Internacional, em colaboração com a Universidade de Rosário, na Argentina, a Universidade de Montevidéu, no Uruguai, e a Universidade de Málaga, na Espanha.

Este estudo avalia os casos de Toxicidade Hepática por Medicamentos Alopáticos (DILI) e a Toxicidade Hepática por Ervas e Suplementos Alimentares (HILI). Segundo o Dr. Raymundo Paraná, hepatologista e pesquisador responsável pelo estudo, no Brasil ainda há uma carência significativa de informações científicas sobre esse tema devido à escassez de centros de referência e pesquisa. Ele ressalta que esse consórcio já possibilitou a geração e a disseminação de conhecimento sobre a toxicidade hepática no país, resultando em muitas publicações internacionais decorrentes desse projeto.

Dr. Raymundo Paraná

 

“Um dos fatores que têm elevado o número de casos de hepatites é a propagação de informações falsas, as chamadas Fake News, amplamente disseminadas nas redes sociais. Essas informações, desprovidas de base científica, têm aumentado o número de pacientes com hepatite tóxica devido ao uso indiscriminado de formulações fitoterápicas sem fundamentação, como chás, suplementos duvidosos e perigosos, combinações de ervas com medicamentos alopáticos, e até mesmo o uso de hormônios anabolizantes, entre outras substâncias prejudiciais ao fígado”, enfatiza o Dr. Paraná.

 

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